Para “segurar” Temer, Senado quer urgência na votação da reforma trabalhista

Funciona assim: Temer quer mostrar que ainda pode ser útil ao “sistema” aprovando, no servil Senado, a reforma trabalhista.

Seguindo essa lógica, os senadores analisam nesta terça-feira (4) um requerimento de urgência para a votação da reforma trabalhista no Plenário.

Se o pedido for aprovado, o PLC 38/2017 entra na pauta após duas sessões ordinárias.

O presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) pretende concluir a votação antes do recesso parlamentar, que começa no dia 18 de julho.

É ‘chover no molhado’ dizer que a reforma trabalhista é uma desgraça para os trabalhadores, no curtíssimo prazo, e um horror para o Brasil enquanto nação, pois trata-se de um desmonte do Estado e a volta ao escravagismo.

O senador Roberto Requião (PMDB-PR), presidente da Frente Ampla Parlamentar, disse que a situação é deprimente no país. “Triste e deprimente espetáculo dá cobertura a ações que extinguem o Estado Social e retiram direitos do povo trabalhador”.

Economia

Caindo pelas tabelas, Michel Temer vê essa fumada nos trabalhadores como moeda de troca para ficar no cargo.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) diz que a estratégia é tentar adiar a votação da matéria no Plenário, mesmo com a aprovação do regime de urgência.

“Não vamos aceitar que o governo convoque duas ou três sessões num mesmo dia para cumprir prazo. Queremos que se cumpra o prazo regimental, com as sessões ordinárias a cada dia. Essa matéria só pode entrar em pauta na semana do dia 12”, afirmou Gleisi.

O Blog do Esmael vai mostrar ao vivo para o Brasil e o mundo mais essa canalhice do ilegítimo Michel Temer, bem como a submissão do Senado da República para a banca financeira e os rentistas.

Com informações da Agência Senado

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