Hora de fazer uma limpa no Sistema S

A hipocrisia da volta do “pato” em frente aos prédios do Sistema S causou revolta até mesmo entre o desprotegido empresariado.

O desemprego de 14 milhões não só desgraça o trabalhador, mas o próprio empregador que tem compromissos com a produção e o desenvolvimento do país. É sinal de que a coisa degringolou de vez.

As seções regionais do Sistema S macaqueiam um discurso pronto contra o aumento dos impostos, tal qual esse da gasolina, mas, de coração, apoia o golpe de Estado que afunda a economia brasileira a níveis anteriores aos dos anos 80.

“Mas a verdade é que aumenta o imposto porque o governo gastou muito mais do que podia. Agora eu quero ver o Paulo Skaf (presidente da Fiesp) explicar isso”, afirma o deputado Enio Verri (PT-PR) ao atribuir a bagunça no orçamento, que não fecha, ao fato de Michel Temer (PMDB) torrar mais de R$ 20 bilhões com deputados para evitar a autorização de investigação por corrupção passiva na Câmara.

A verdade nua e crua é que os verdadeiros empresários brasileiros, aqueles do chão de fábrica, estão sem representantes à altura. As atuais direções no Sistema S apenas se preocupam com viagens, diárias, tapinhas nas costas e especular com o dinheiro arrecadado junto aos trabalhadores e serviços comprados pelas empresas.

É mais do que hora de o empresariado desenvolvimentista, preocupado com a geração de emprego e renda, com um projeto de nação, começar a se organizar para uma reviravolta nesse setor industrial. Não é possível mais que o Sistema S bata continência para banqueiros e rentistas em detrimento da produção de riqueza.

Economia

É Mais do que hora de começar uma limpa no Sistema S.

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