O senador Alvaro Dias (Phodemos-PR) desceu no muro nesta terça (11) ao anunciar que votará contra a reforma trabalhista.
O ex-tucano diz que seu voto será uma ‘homenagem às mulheres’ e repúdio ao governo Michel Temer que “não tem capacidade de empreender reformas”.
Com a decisão de Alvaro, 100% da bancada paranaense (três senadores) votará contra a reforma trabalhista. Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) lideram a resistência ao PLC 38/2017.
Desde as 11 horas de hoje, o plenário do Senado segue ocupado por um grupo de senadoras contra a votação da reforma trabalhista.
Alvaro afirma ainda que Temer está “atordoado por tantas denúncias de corrupção” em seu governo.
A definição do voto contrário à reforma teve do dedo da UGT. O vice-presidente nacional da central, deputado federal Ademir Camillo (Phodemos-MG), e o presidente da entidade no Paraná, Paulo Rossi, entraram em campo para convencer os parlamentares do Phodemos no Paraná e no Brasil.
Os dirigentes sindicais ligados ao Phodemos expuseram os pontos negativos da reforma trabalhista, principalmente o trabalho insalubre para mulheres grávidas; o trabalho intermitente sem especificar categorias e a escolha de representantes das empresas nos locais de trabalho, sem a participação do sindicato laboral, fazendo com que muitos patrões pudessem eles mesmos escolherem a dedo seus representantes.
O presidente da UGT-Paraná, Paulo Rossi, comemorou a decisão do presidenciável: “Mais uma vez o senador Álvaro Dias demonstra que ao invés das benesses do poder, prefere o pulsar das ruas. Juntos ‘podemos mais’”, tuitou Rossi, antecipando o slogan do Phodemos para 2018.
Acompanhe ao vivo à ocupação do plenário do Senado:
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.