Vereadores temem que “Fora Greca” contamine a Câmara

É possível que a onda pela saída de Michel Temer “varra” a Prefeitura de Curitiba? Vereadores da oposição e situação acreditam que sim e não descartam protestos pelo “Fora Greca” nos próximos dias. Eles temem que a Câmara seja contaminada pelas manifestações.

A tensão que paira sobre a capital paranaense foi motivada pela votação de pacotaço do prefeito Rafael Greca (PMN) que retira direitos de cerca de 33 mil servidores municipais.

Contra o pacote de maldades, o funcionalismo deflagrou greve na segunda-feira, dia 12 de junho.

Por conta da mobilização desse contingente, Greca perdeu a batalha da comunicação para os sindicatos.

A Prefeitura teve até que desativar botões nas redes sociais que avaliavam a gestão em virtude do grande número de negativações. Os gestores das páginas oficiais alegaram “orquestração” dos internautas.

A disputa Greca x servidores ganhará novo capítulo nesta terça-feira (20), quando a Câmara apreciará o pacotaço, mas, paralelamente, outros contornos políticos foram agregados à crise política.

Economia

Por exemplo. O candidato derrotado Ney Leprevost (PSD) estuda pedir a cassação de Greca por “fraude eleitoral” nas eleições de 2016.

Acerca do pacotaço

Os sindicatos elecam 5 motivos para ser contra as medidas de Greca:

1. O saque que o prefeito pretende fazer na previdência é ilegal e coloca em risco a aposentadoria dos servidores municipais;

2. Parecer da Assessoria Jurídica da Câmara Municipal, do Tribunal de Contas e do Ministério da Fazenda condenaram o saque por ser inconstitucional;

3. O prefeito quer aprovar os projetos na base do tratoraço, sem debate com a população. Até o Ministério Público recomendou que o regime de urgência fosse retirado;

4. O pacotaço congela salários e planos de carreira dos servidores, enquanto contratos com suspeita de superfaturamento permanecem protegidos; e

5. Mexe no bolso da população mais pobre, mas mantém altos salários para mais 440 cargos comissionados.

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