Rossoni na vice de Ratinho Jr

O secretário Ratinho Júnior reuniu-se na noite de terça-feira, durante uma quibada, com as bancadas do PSC, PSD e PSDB na Assembleia Legislativa.

O chef de cozinha foi o deputado Hussein Bakri, líder do PSD, que pilotou o fogão na chácara da Rede Massa localizada no bairro Santa Felicidade, em Curitiba.

Não houve ré no quibe, como se especulou nos bastidores da política. Pelo contrário. Houve proposta concreta de Ratinho para o PSDB, do governador Beto Richa.

Para fechar a tríplice aliança — PSD, PSC e PSDB — a vice ficaria com o atual chefe da Casa Civil Valdir Rossoni (PSDB).

A fórmula consistiria ainda na candidatura de Beto Richa para o Senado e deixaria o ex-vice-presidente do Banco do Brasil, Osmar Dias, do PDT, chupando dedo.

A contraofensiva de Ratinho Jr se deu ao fato de Osmar ter ficado nas cordas por causa da citação na Lava Jato. Nada se provou contra o pedetista, mas a vinculação de propinas da Odebrecht ao seu nome o abalou psicologicamente.

Economia

Por outro lado, à margem da movimentação de Ratinho, o líder do governador na ALEP, Luiz Claudio Romanelli, do PSB, tenta resgatar Osmar pela barba. A estratégia é puxá-lo para o Partido Socialista Brasileiro que, no Paraná, é um satélite dos tucanos há mais de duas décadas.

Quanto a Rossoni, ele não diz “sim” nem “não” à sondagem para a vice, pois o chefe da Casa Civil acredita que o PSDB pode ter candidatura própria – no caso, a dele – em detrimento de um papel rebaixado numa aliança.

Como se vê, há dois homens e um destino no que diz respeito ao campo político de Beto Richa e à disputa pelo Palácio Iguaçu. Portanto, inexoravelmente alguém vai chorar em 2018.

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