O Palácio do Planalto saiu em busca de um nome para o Ministério da Transparência. Tem que ser do PMDB e do Paraná. Explica-se.
A recusa do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que antes fora recusado pelos servidores na Transparência, fez o encrencado Rocha Loures (PMDB-PR) perder o foro privilegiado.
Para manter seu homem de confiança sob as asas, ou seja, não aderir à delação premiada, Michel Temer precisa “premiar” algum parlamentar da bancada do PMDB do Paraná para o referido Ministério da Transparência.
O ilegítimo tem três possibilidades no cartel paranaense: João Arruda, Hermes Parcianello e Sérgio Souza.
Há lobby para Souza, pupilo de Orlando Pessuti, seguir para a Esplanada dos Ministérios.
O filho do ex-governador, Bruno Pessuti, vereador de Curitiba pelo PSD, é um dos que luta para que o amigo de infância seja um dos a fechar o caixão de Temer.
A procura de um ministro paranaense tornou-se fundamental porque há entendimento de que o suplente de Serraglio, Rocha Loures, poderia virar alvo de procuradores que já requereram sua prisão junto ao STF. O que lhe mantém em liberdade é o foro privilegiado. Preso, o deputado afastado seria um perigo para Temer e dos demais golpistas do Sistema S.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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