Grandes nomes da dramaturgia e da música brasileira se reunião às 11 horas deste domingo (28), na praia de Copacabana, no Rio, para pedir a saída de Michel Temer e exigir “o direito de o povo votar” em eleição direta para presidente da República.
A emissora dos Marinho tem uma máxima segunda a qual “o que não parece na Globo não existiu” no país. Por isso, sucessivamente, esconde dos brasileiros o “principal” para destacar o “secundário” — para usar uma expressão do deputado Vicentinho (PT-SP) — sempre de acordo com interesses dela e da banca financeira.
Pois bem, em 1984, em plena ditadura militar, a TV Globo escondeu 300 mil pessoas na Praça da Sé, em São Paulo, no comício das ‘Diretas Já’ para presidente da República.
Em maio de 2016, ou seja, há um ano, a emissora repetiu 1984 ao esconder protestos pelo “Fora Temer” no país.
O mais chocante foi “vê-la” apagar 40 mil belorizontinos recepcionando a ainda presidente eleita Dilma Rousseff num comício na capital mineira contra do golpe de Estado.
O consórcio midiático liderado pela Globo derrubou Dilma com o intuito de arrancar os direitos previdenciários e trabalhistas. Ela abre mão de Temer, mas não quer que o povo brasileiro vote em eleição direta para escolher um novo presidente da República.
Por esse histórico antidemocrático e antipovo, a tendência é que a TV Globo, novamente, censure amanhã o comício pelas Diretas Já na praia de Copacabana.
Portanto, não resta dúvida de que a Globo faz muito mal à democracia brasileira.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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