Temer “excomungado” pelas reformas

As reformas trabalhista e previdenciária serão levadas às missas de domingo pela Igreja Católica.

Se depender dos religiosos, o ilegítimo Michel Temer será excomungado nas pregações.

Para a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), as reformas podem até atender aos apelos do mercado, mas deixam de fora interesses básicos do cidadão –justamente o maior afetado por elas, e o que menos ou nada foi chamado a participar dessa discussão.

Há 15 dias, a CNBB afirmou em nota que a reforma previdenciária “escolhe o caminho da exclusão social”

“Por que não discutir abertamente com a sociedade temas como esses, mas sem se preocupar em sinalizar apenas para o mercado, e sim, preocupado com o cidadão? Não é possível, a partir de um gabinete, determinar o que um cidadão pode ou não”, afirma o secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, 66 anos.

O bispo garante que não se trata de posição político-partidária da Igreja Católica, mas política, no sentido da polis, do cuidado de todas as pessoas. “É importante que se debata e que se converse sobre isso. E faremos”, adiantou o religioso.

Economia

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