Reforma trabalhista vai à votação na véspera da greve geral

O ilegítimo governo de Michel Temer (PMDB) resolveu desafiar as centrais sindicais do país colocando a reforma trabalhista na pauta de votação da Câmara “até” quinta-feira (27).

A tendência é que o presidente da Casa Rodrigo Maia (DEM-RJ), o Botafogo nas planilhas da Odebrecht, leve a matéria ao plenário entre hoje (terça 25) e amanhã (quarta 26) em virtude do quórum, pois nas quintas-feiras o Congresso Nacional costuma se transformar num verdadeiro deserto.

A votação da reforma trabalhista nas vésperas da greve nacional dos trabalhadores, convocada unitariamente pelas centrais para a próxima sexta-feira, 28 de abril, soa como uma “provocação” dos golpistas que teimam retirar direitos como horário de almoço, férias, 13º salário, FGTS, da possibilidade de o trabalhador recorrer à Justiça, etc, enfim, acaba com a CLT.

Na semana passada, Maia usou o “Método Cunha” que consiste em votar matéria derrotada várias vezes até que ela seja aprovada. Paralelamente, de acordo com denúncia da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Temer trocou cargos no governo federal por votos na Câmara. Um mensalão à luz do dia com a conivência da velha mídia golpista, claro.