Portugal prova que Temer tem que sair

O exemplo de Portugal reforça a tese de que Michel Temer (PMDB) faz uma gestão temerária, lesa-pátria, com o intuito de satisfazer a ganância de banqueiros. Ele é contra os trabalhadores e contra o Brasil, por isso precisa sair já “dali”.

O governo português do primeiro-ministro António Costa, do Partido Socialista, no poder desde novembro de 2015, conseguiu reduzir o déficit fiscal ao mesmo tempo em que aumentou os salários e aposentadorias. Os valores das horas trabalhadas voltaram aos níveis anteriores à crise econômica de 2008.

No Brasil, Temer reduz o poder de compra dos salários, congelou investimentos nos próximos 20 anos, deseja o fim das aposentadorias e a retirada de direitos dos trabalhadores como fim do 13º salário, do FGTS, férias, etc. Na pátria das chuteiras, os níveis estão regredindo ao período pré-constituição de 1988, onde poucos direitos eram assegurados.

A reviravolta lusitana chamou a atenção até da conservadora revista The Economist, digna de registro na BBC de Londres:

“Portugal conseguiu reduzir seu déficit orçamentário à metade em 2016, chegando a 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Trata-se do melhor resultado registrado desde a transição para a democracia, em 1974.”

Para sair da crise, os portugueses buscaram um caminho próprio e rejeitaram a saída da “austeridade” que consistiam em fórmulas e pacotes de socorro oferecidos pela União Europeia e pelo FMI (Fundo Monetário Internacional).

Economia

O bom desempenho da economia coloca o país na posição de um “oásis” em meio à turbulência política que atinge a Europa. Além disso, indica que a solução keynesiana – referência às teorias do economista inglês John Maynard Keynes defendendo a intervenção do Estado para impulsionar a economia – pelos portugueses está funcionando para gerar crescimento.

Com informações da BBC de Londres

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