Requião não quis indicar superintendente da Agricultura no Paraná, diz ex-ministra

A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), ministra da Agricultura no governo Dilma, deverá usar a tribuna nesta terça-feira (21) para confirmar a influência do ministro da Justiça Osmar Serraglio (PMDB-PR) na ‘Carne Fraca’. Além disso, a parlamentar também deverá repetir que o correlegionário e colega de Senado Roberto Requião (PMDB-PR) rejeitou a indicação de superintendente na pasta.

A ex-ministra afirma que “convidou” Requião para indicar uma pessoa para comandar a superintedência do Paraná. No entanto, recorda Kátia, Requião não quis saber de apadrinhar ninguém para o cargo.

Por outro lado, Kátia Abreu relata que o agora deputado licenciado Osmar Serraglio, ministro da Justiça de Michel Temer, pressionou pela permanência do servidor Gil Bueno de Magalhães no estratégico cargo.

“Os rumores eram intensos de que havia por trás daquilo um esquema de parlamentares com fiscais, para conseguir favores e facilidades de forma corrupta”, declarou Requião ao blog de Josias de Souza nesta segunda-feira (20).

Um consórcio mantinha Gil Bueno no cargo. Somando-se ao apoio de Serraglio, ele ainda era sustentado pelos deputados Dilceu Sperafico, Nelson Meurer e Ricardo Barros, licenciado do mandato para exercer o cargo de ministro da Saúde.

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