Realiza: o direito à aposentadoria e à pensão de professores e demais servidores públicos do Paraná ficarão na mão do governador Beto Richa (PSDB).
O tucano odeia os educadores e o funcionalismo público em geral a ponto de, em 29 de abril de 2015, meter bomba durante uma manifestação contra o confisco da poupança previdenciária — Paraná Previdência — que na época tinha R$ 8 bilhões em caixa.
Já os servidores municipais de Curitiba, por sua vez, a título de ilustração, se aposentarão de acordo com a vontade e correlação de forças com o prefeito Rafael Greca (PMDB).
É o que propõe agora o ilegítimo Michel Temer (PMDB) ao desmembrar a reforma da previdência no Congresso, cujo objetivo é dividir a resistência à PEC 287, que prevê o fim da aposentadoria.
Além disso, a tendência é que estados e municípios reproduzam ou até piorem a reforma da previdência que o Tinhoso almeja no Congresso Nacional, ou seja, idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, e 49 de contribuição… o fim da aposentadoria.
O Senado criou esta semana a CPI da Previdência com o apoio de 61 parlamentares, ou 76% da Casa. Mas a desmobilização da sociedade pode fazer a comissão de investigação sucumbir diante do desmembramento da proposta.
É bom ressaltar que a maioria dos municípios brasileiros não têm regime próprio de aposentadorias e pensões, logo eles continuarão regidos pelo regime geral da União, bem como os trabalhadores contratados temporariamente pelos serviços públicos em todas as esferas.
Enfim, somente uma greve geral, como sugere a CUT, é capaz de segurar a continuidade dos ataques aos direitos dos trabalhadores.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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