Motivos há de sobra para que os educadores deflagrem a partir desta quarta-feira (15) greve geral, por tempo indeterminado, contra o governador Beto Richa (PSDB) e o ilegítimo Michel Temer (PMDB).
A concentração da manifestação dos trabalhadores do magistério está prevista para as 9 horas na Praça Santos Andrade (UFPR).
A questão local, ou seja, os ataques do governador tucano contra a educação nos últimos 2 anos servem de combustível para a categoria.
Nesse sombrio período, que compreende a partir de 2015, Beto Richa massacrou os educadores (29 de abril), rompeu acordos para dar vários calotes, puniu professores doentes ao não permitir a atribuição de aulas, reduziu a hora-atividade desrespeitando a lei, não cumpriu o piso salarial, demitiu 10 mil professores PSS, sucateou e ainda planeja fechar 200 escolas, enfim…
O governo Beto Richa, enquanto perseguia os educadores, chafurdava na lama da corrupção. Segundo o Ministério Público, no âmbito das investigações da Operação Quadro Negro, ao menos R$ 50 milhões foram desviados da construção de escolas para campanhas do PSDB.
A greve desta quarta também tem um olhar voltado para o ilegítimo Michel Temer, que pretende uma reforma da previdência (fim da aposentadoria) que atinge o magistério paranaense e brasileiro.
Portanto, depois de amanhã, o Paraná se levantará pelo “Fora Richa” e “Fora Temer”.
A Professora Marli Fernandes, vice-presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação) e diretora da APP-Sindicato, em vídeo, convoca os educadores para a greve geral. Assista:
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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