Educação define greve contra Beto Richa a partir de 15 de março; veja a resolução da APP-Sindicato

A assembleia da APP-Sindicato decidiu neste sábado (11) dar início ao ano letivo de 2017, previsto para a próxima quarta-feira, dia 15 de fevereiro, apesar da intransigência do governador Beto Richa (PSDB) que insiste nas maldades contra os educadores paranaenses.

A greve ficou definida para iniciar em 15 de março, portanto, o Palácio Iguaçu ganhou um mês para “pensar na cama” sobre os retrocessos que tenta impor à educação.

Ao estipular outras formas de enfrentamento aos ataques do governo do estado, que não a paralisação das aulas, o magistério mostrou grandeza diante de um pequenino Beto Richa.

O governador do PSDB transformou este início do ano letivo um verdadeiro caos, ao criar instabilidade jurídica, que prejudica a comunidade escolar (professores, funcionários, pais e alunos).

Beto Richa quer reduzir em 10 mil o número de professores nas 2,1 mil escolas da rede pública do estado diminuindo as horas-atividades. Isto significa dizer que as salas de aula estarão superlotadas e ficarão sobrecarregados os profissionais que sobrarem nos estabelecimentos de ensino.

O tucano também quer proibir a atribuição de aulas extraordinárias àqueles professores que tiveram licença nos últimos cinco anos em virtude de doença, PDE, morte de cônjuge. Na prática, o governador Beto Richa reduzir em 50% os salários dos mestres da educação básica paranaense.

Economia

Abaixo, leia as resoluções aprovadas hoje pela assembleia da APP-Sindicato:

Atividades da Jornada de Luta e Resistência Rumo à Greve da Educação:

Pauta da greve (15 de março)

1) Pelo fim das maldades do governo Beto Richa contra a Educação Pública.
2) Pelo fim dos calotes com a categoria.
3) Pelo Direito à Saúde de professores(as) e funcionários(as).
4) Pelas manutenção dos direitos conquistados da carreira.
5) Pela Revogação da Resolução da Distribuição de Aulas.
6) Pelo Cumprimento da Lei da Data Base – reajuste da inflação.
7) Pelo Cumprimento da Lei do Piso.
8) Pelo cumprimento da Lei da Hora-Atividade.
9) Contra a Reforma da Previdência.
10) Contra a Reforma Trabalhista.
11)Pela revogação da lei da reforma do Ensino Médio

Ações de Mobilização:

Realização da hora-atividade LEGAL

a) Organização de Caravanas da Educação
b) Construção da greve geral com as demais categorias
c) Recepção ao governador e aos(às) deputados(às) federais
d) Participação nas plenárias do FES.
e) Organização de uma campanha publicitária denunciando e relacionando entre si as malvadezas do Beto Richa, do prefeitos e do governo federal, bem como chamamento da comunidade para valorização dos(as) trabalhadores(as) em educação.
f) Reuniões com prefeitos(as), parlamentares e lideranças.
g) Realização de concentrações, plenárias, caminhadas e outros atos públicos nos 399 municípios.Ação junto às Câmaras Municipais para aprovação de requerimento aos deputados(as) estaduais de cada região pela aprovação de um decreto legislativo revogando a resolução de distribuição de aulas

Calendário de Mobilizações:

–> Dia 13 e 14 de fevereiro: Dias Pedagógicos na escola com debate da pauta e eleição de representantes de escola.
–> Dia 15 de fevereiro: Primeiro dia da Hora-Atividade Legal em defesa da escola e da educação pública.
–> Dia 21 de fevereiro: Hora-atividade Legal
–> 03 de março: Hora-atividade Legal
–> 08 de Março: Mobilização Nacional “As mulheres vão parar”
–> Hora-atividade Legal, aula pública em frente às escolas e integração aos atos dos movimentos de mulheres.
–> 15 de Março: Início da Greve Geral da Educação.

Assista ao vídeo da assembleia:

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