25 de agosto: General Tomás Paiva aborda missão constitucional e ética nas Forças Armadas durante o Dia do Soldado

O Dia do Soldado foi marcado por um evento significativo em Brasília, neste dia 25 de agosto, no qual o General Tomás Paiva proferiu um discurso que abordou questões cruciais em meio à crescente desconfiança civil-militar.

A cerimônia, que contou com a presença de figuras políticas como Geraldo Alckmin, Ricardo Cappelli, Alexandre de Moraes e Augusto Aras, também prestou homenagens a Alckmin e Moraes, além de destacar a representação do Vice-Presidente Alckmin em nome do presidente Lula, que estava ausente devido a uma viagem à África.

O ponto central do discurso do General Tomás Paiva foi o compromisso inabalável das Forças Armadas com a missão constitucional.

Em tempos de crescente escrutínio, o General enfatizou a importância histórica e contemporânea das Forças Armadas como guardiãs da democracia e da soberania nacional.

A dedicação e ética dos soldados ao longo dos anos têm sido fundamentais na conquista da confiança da sociedade, um pilar essencial para a estabilidade institucional e a coesão social, ressaltou o militar.

A presença de personalidades políticas no evento ressalta sua relevância política e institucional.

Economia

Geraldo Alckmin, Alexandre de Moraes e Augusto Aras trouxeram à tona as conexões entre as esferas militar e civil do país, enfatizando a importância da colaboração e cooperação mútua.

A representação de Geraldo Alckmin em nome do presidente Lula sublinha os aspectos políticos presentes na cerimônia, evidenciando o papel multifacetado das Forças Armadas na cena política brasileira.

No entanto, enquanto o evento transcorria, investigações sobre o ataque a prédios do governo estavam em andamento, lançando suspeitas sobre altos oficiais militares no fatídico dia 8 de janeiro.

A Polícia Federal e a Comissão Parlamentar de Inquérito das Ações Golpistas, a CPMI do 8 de Janeiro, mantinham um olhar atento sobre essas figuras.

A proteção da reputação das Forças Armadas em meio a essas investigações é um desafio delicado, unindo líderes de diferentes correntes políticas na busca por responsabilidade individual, a fim de evitar danos à instituição como um todo.

Um caso exemplar nesse contexto é o “Caso das Joias Sauditas”, envolvendo o tenente-coronel Mauro Cid e o General aposentado Mauro Cesar Lourena Cid.

Este caso, no qual joias presenteadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram comercializadas nos Estados Unidos, ilustra como as ações individuais de membros das Forças Armadas podem transcender o âmbito militar e afetar esferas políticas e de relações internacionais.

Em resumo, o discurso do General Tomás Paiva no Dia do Soldado sublinha a importância da missão constitucional e da ética como pilares fundamentais das Forças Armadas.

A presença de figuras políticas importantes na cerimônia destaca sua relevância política e institucional.

Enquanto as investigações continuam e altas patentes são submetidas a investigação, o desafio de preservar a reputação das Forças Armadas ao mesmo tempo em que se busca responsabilidade individual se apresenta como uma tarefa crítica.

O caso das joias sauditas exemplifica as complexas intersecções entre o papel das Forças Armadas e as dinâmicas políticas e internacionais.

Conforme o Brasil avança, a contínua reflexão sobre a relação entre as Forças Armadas, a sociedade e a política permanece de importância crucial.

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One Reply to “25 de agosto: General Tomás Paiva aborda missão constitucional e ética nas Forças Armadas durante o Dia do Soldado”

  1. Infelizmente a mentalidade dos cidadãos militares, ainda está lá nos séculos passado. Estamos em pleno século XXI e eles planejam golpes instituicionais. O que o Bolsonaro e o bolsonarismo executaram em 08/01/2023, teve aval dos militares, visto que, deixaram os acampamentos bem à vontade em frente de seus quartéis. E um país onde a democracia já está consolidada, isso nunca seria permitido. Vamos contextualizar, nos EUA, pelo que tenho de vida, nunca ouvi e vi, que as Forças Armadas americanas conspiraram contra a democracia, muito pelo contrário, sempre combateram os conspiradores, e são respeitadas por isso, até sem exagero, são o orgulho da Nação Americana. E também nunca soube em um país onde a democracia é consolidada, não é também aceitável está atitude conspiratória das nossas Forças Armadas. Como disse estamos em pleno século XXI e deveriam os militares terem uma instrução diferente, terem uma abertura de sua visão em relação a “patriotismo”. Estas Academias Militares, nos dias de hoje, estão mais para ninhos de conspiradores do que para defensores das Pátria Brasil e de sua Constituição. Isso o General Paiva deveria ter deixado bem claro em seu discurso. Pois a mordomia que o Cid e outros militares presos estão tendo, não se justifica para quem se diz legalista. Direito de defesa eles tem, mas, serem tratados com mordomia não! Afinal o preso civil que burramente se envolveu em 08/01/2023, estão na Papuda ou na Colméia e não soube que eles estão em cela de 20 m², com televisão, ar condicionado, banheiro privativo, alimentação de qualidade ou melhor que a dos militares, até porque estão reclamando das condições precárias, não que eu tenha dó, pois fizeram um crime contra a nossa democracia ao embarcarem na aventura do Bolsonaro, que até o momente está solto, fora que o militares estão recebendo visitas a qualquer hora e as deles são programadas, não esquecendo do banho de Sol com academia. Isso é que tem que mudar, ninguém aguenta mais estas mamatas para o militares, enquanto os civis se matam de trabalhar para dar ao Brasil, condições econômicas aceitáveis os militares brincam de “marcha soldado, cabeça de papel, quem não marcha direito vai “preso” no quartel.”. Muda Brasil, e mude Governo, pois, acreditem. A Nação Brasileira não mais tolera estas mordomias.

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