Professores impõem derrota a Richa

O governador do Paraná Beto Richa (PSDB) sofreu um duro revés em todas as frentes — política e jurídica — e terá de pagar neste janeiro de 2017 os avanços e as promoções atrasados há mais de um ano para o funcionalismo público.

A derrota do tucano significa vitória da APP-Sindicato, a maior entidade representativa de trabalhadores no estado, que não deu trégua ao calote no magistério e nas demais categorias dos servidores públicos. É a reafirmação do preceito segundo qual ‘lutar vale a pena’, sempre.

Entretanto, Richa faz propaganda enganosa ao “festejar” algo que ele foi obrigado a fazer sob vara. Ele queria persistir com o calote no funcionalismo, mas perdeu para a mobilização sindical.

Beto Richa ainda não honrou com a data-base, piso dos professores e o terço de férias. Ou seja, o calote continua na educação e no serviço público. Por isso o ano letivo de 2017 tende a não começar em 15 de fevereiro.

Mais uma greve dos educadores tem potencial de sepultar a carreira política do governador do PSDB. Richa sonha com uma vaga no Senado em 2018. No entanto, agências de classificação de risco dizem que o tucano ganhará tempo para cuidar dos netos porque não logrará êxito nas urnas.

As pesquisas de intenção de voto também não são nada favoráveis a Beto Richa, pois ele tem rejeição de 71,8% (ainda com viés de alta). Prova disso foram as ásperas cobranças que o tucano sofreu nesta semana nas praias do Litoral paranaense.

Economia

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