Em nada surpreende o envolvimento do ilegítimo Michel Temer com a corrupção na Caixa, conforme operação “Cui Bono” (“A quem beneficia?”) deflagrada nesta sexta 13 pela PF.
Geddel Vieira Lima ex-ministro da Secretaria de Governo e braço direito de Temer e do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha no golpe de Estado é apenas a “carniça” desejada para legitimar a “imparcialidade” que não existe nos urubus da Lava Jato.
Entretanto, vale a pena conhecer o que diz o Ministério Público Federal. Os procuradores falam que o pedido de propina para liberar crédito da Caixa a empresários tinha como chefe Temer cujo objetivo era favorecer o PMDB. Geddel era o operador do esquema.
Antes desse escândalo que veio à tona hoje têm vários outros, que causaram indignação e nenhuma ação concreta da operação Lava Jato. Vide o caso dos senadores Aécio Neves e José Serra, ambos delatados, mas, em “retaliação”, tiram sorridentes fotos ao lado do juiz Sérgio Moro.
O próprio Temer já fora citado e delatado várias vezes, bem como o tucano Geraldo Alckmin.
É lícito afirmar que o ilegítimo é mais sujo que pau de galinheiro.
Temer combina mais com cadeia do que a presidência da República.
Não é prudente citar outros personagens no executivo e no Congresso Nacional sob pena de cometer a “injustiça” do esquecimento, mas a quase totalidade do governo usurpador e do parlamento chantagista chafurdam na lama da corrupção.
Portanto, somente eleições ‘diretas já’ seriam capazes de realizar uma verdadeira faxina democrática — não essa dos golpistas que visa seletivamente punir apenas um partido ou alguns para legitimar práticas inquisitórias que se arvoram Justiça.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.