Nova greve na educação apavora Richa

O governador Beto Richa (PSDB) está apavorado ante a real possibilidade do ano letivo de 2017 não começar em 15 de fevereiro próximo.

O tucano teme por que deve — e muito — aos educadores paranaenses. A dor de barriga já é grande no Centro Cívico.

Nunca é demais recordar que as paralisações na educação corroeram praticamente toda a popularidade de Richa nos últimos dois anos. Segundo a Paraná Pesquisas, ele tem 71,8% de rejeição no estado.

(Agências de risco garantem que Beto Richa não se elege senador em 2018 nem faz o sucessor para o Palácio Iguaçu).

A maior categoria dos servidores públicos, a educação, formada por mais de 100 mil trabalhadores, poderá repetir a façanha de 2015 quando impôs importante derrota política ao governador.

Richa deu calote na data-base de 300 mil servidores, que, traduzindo em português claro, não honrou o compromisso de pagar a reposição inflacionária de 2016 (atenção, não é aumento!) como havia combinado no encerramento da histórica greve do ano retrasado.

Economia

O ano letivo pode não começar em 2017 por conta das maldades do governador do PSDB. Nos últimos dois anos, foi uma atrás da outra. A saber: surra nos educadores, confisco da poupança previdenciária, calotes na progressão e avanço, calote no reajuste, perseguições nas escolas, etc.

O magistério deverá avaliar a proposta de greve, por tempo indeterminado, antes da semana pedagógica que sinaliza o início das aulas nos 2,1 mil estabelecimentos de ensino no Paraná.

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