É possível fraudar sorteio de relator da Lava Jato no STF, diz especialista

O ilegítimo Michel Temer (PMDB) aposta no ministro Edson Fachin para a relatoria da Lava Jato, em substituição a Teori Zavascki.

O Supremo ainda realizará um sorteio entre cinco ministros da Segunda Turma, mas, sabe-se lá como Temer já sabe do resultado.

Aliás, nos últimos dias o jornalista Merval Pereira da Globo também vem gralhando o nome de Fachin na Lava Jato.

Participarão da rifa suprema os ministros Edson Fachin, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.

Caberá ao escolhido, por exemplo, o levantamento ou não do sigilo nas 77 delações da Odebrecht homologadas pela presidenta da Corte Carmén Lúcia.

Em julho do ano passado, em artigo no site Jota, o professor Ivar A. Hartmann da FGV Direito e coordenador do projeto ‘Supremo em Números’ disse que é possível “simular aleatoriedade” na distribuição de processos no STF.

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“No Supremo, escolher o relator é quase definir o resultado”, alerta o especialista, que complementa: “Se o método [de sorteio do ministro] depende do algoritmo é uma escolha muito perigosa, pois permite manipulação.”

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