A mídia aplaude as decapitações nos presídios que fazem inveja ao EI (Estado Islâmico)

A onda ultraconservadora que tem como lema principal “bandido bom é bandido morto” é uma abstração da ignorante mídia brasileira. As decapitações nos presídios brasileiros fazem inveja ao EI (Estado Islâmico).

O destaque que os deputados Fernando Francischini (SD-PR) e Major Olímpio (PSC-SP) ganharam nas últimas horas são a prova concreta de que eles são um “puxadinho” da cabeça dos barões da velha mídia, que aplaudem as carnificinas e pedem “bis” (mas usam terceiros para verbalizar sua opinião).

O mundo cão, Major Olímpio e Francischini interessam muito à mídia porque eles todos pensam da mesma forma: ‘bandido bom é bandido morto’. Ambos são fundamentalistas tal qual o EI.

Não faz sentido algum os meios de comunicação ficarem chocados com as decapitações no Oriente Médio e achar “bom” o mesmo sistema aqui no Brasil. Ou é esquizofrenia ou é filhadaputice mesmo diante de tamanha desumanidade.

Muitos detentos mortos de Amazonas e Roraima sequer tinham sido julgados. Morreram presos provisórios. Outros tantos tinham baixa periculosidade. Todos eram pretos e pobres. Nenhum rico entre os decapitados. Portanto, fica patente que cadeia existe somente para os mais vulneráveis socialmente.

Os donos dos jornalões poderão alegar que arreganharam seus veículos ao discurso odioso apenas como cobertura factual e que cumprem o dever de informar com “imparcialidade”. Ora, que mentira cabeluda. Só publicam o que lhes interessa política, econômica e ideologicamente. Censuram sem titubear o que lhes contraria.

Economia

A conversa da imparcialidade no jornalismo (e no judiciário) é para enganar trouxa. A “imparcialidade” do juiz Sérgio Moro que o diga!

O irônico nisso tudo que o secretário de Juventude de Michel Temer (PMDB), Bruno Júlio, que caiu após dizer que seria necessário um massacre por dia nas penitenciárias, tem o pai condenado pelo desvio de dinheiro das ambulâncias (Sanguessugas). Poderia ser o pai dele uma das vítimas nesses presídios, mas o pai dele é branco e endinheirado.

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