A abrupta crise institucional patrocinada pelo STF contra o Senado deu um fôlego aos ministros de Michel Temer (PMDB) envolvidos com escândalos.
O titular da Saúde Ricardo Barros (PP-PR), por exemplo, é acusado de alugar um imóvel sem licitação no valor de R$ 31,2 milhões. Detalhe: o prédio pertence a um correligionário pepista do Distrito Federal.
Outro ministro, Eliseu Padilha (PMDB-RS), da Casa Civil, teve bens de R$ 108 milhões bloqueados pela Justiça — juntamente com sócios — por cometer crimes ambientais entre os anos de 1998 e 2015 no estado do Mato Grosso.
Passada a tempestade provocada pelo enfrentamento entre Senado e Supremo, muito provavelmente, os casos Padilha e Barros voltarão à pauta. Isto é, se Temer não cair primeiro.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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