Temer cada vez mais perto da cassação no TSE; novos cheques põem ilegítimo na marca do pênalti

dilma_temer_tseA tese segunda a qual a campanha do ilegítimo Michel Temer (PMDB) seria independente da de Dilma Rousseff (PT) não tem como prosperar no TSE, que analisa a cassação da chapa eleita em 2014.

Reportagem da Folha, nesta segunda, divulgou cheques que comprovam a ligação umbilical das campanhas. Um desses comprovantes mostra que o atual secretário de comunicação da Presidência, Márcio Freitas, recebia salários da campanha de Dilma no valor de R$ 19.698,00.

A campanha da petista também pagou salários da chefe de gabinete de Temer Nara de Deus Vieira, no valor de R$ 11.034,00.

O advogado de Temer no TSE é o paranaense Gustavo Bonini Guedes foi quem entrou em abril deste ano, antes do impeachment, com a petição solicitando a separação das contas alegando que o então vice “estaria com sua situação jurídica ameaçada em decorrência do beneficiamento das práticas reputadas ilegais”.

Não só a campanha do vice tinha ligação com a cabeça da chapa, no caso Dilma, como também Temer tinha autonomia de comitê próprio de arrecadação. Vide o caso daquele “checão gordo” de R$ 1 milhão em propina recebido da empreiteira Andrade Gutierrez, que veio à lume graças a delação do executivo Otávio Azevedo ao TSE.

Nunca é demais recordar que o ilegítimo também é alvo de outras delações na Lava Jato, como aquela da propina de R$ 10 milhões recebida da Odebrecht (clique aqui para relembrar). Entretanto, essa bronca não integra o rol das denúncias na Justiça Eleitoral. Trata-se de outra corrupção, portanto…

Economia

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