O calote oficializado pelo governador Beto Richa (PSDB) na data-base do funcionalismo público poderá empurrar os professores e servidores — da educação básica e do ensino superior — para uma nova greve geral no início do ano letivo de 2017.
O tucano descumpriu acordo votado na Assembleia Legislativa, em 2015, que previa a reposição inflacionária deste ano mais um por cento em janeiro de 2017. Mas Richa “deu pra trás”, nas palavras do deputado Requião Filho (PMDB), líder da oposição.
“Ele sabia que não iria pagar, sabia que iria dar calote, e queria encerrar com a greve…”, denuncia o oposicionista.
A Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) votou o calendário nesta quinta (17). A decisão da instituição é permanecer em estado de greve, não deixar o governador nem os deputados em paz nos próximos dois anos.
Segundo as lideranças do magistério, o objetivo é barrar a possibilidade de eleição de Richa para o Senado e a reeleição da atual “Bancada do Camburão” — os parlamentares que compõem a base governista na Assembleia.
Charge de Simon Taylor.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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