O ministro Marcelo Calero, da Cultura, foi o quinto a cair em seis meses no ilegítimo governo de Michel Temer (PMDB).
Antes do titular da pasta, foram defenestrados Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Fábio Medina Osório (Advocacia Geral da União).
Calero, o último a cair, pediu demissão após divergências com outro ministro, Geddel Vieira Lima (Governo).
Segundo denuncia o agora ex-ministro, Geddel o pressionava para obter vantagem pessoal a partir de uma pilantragem no Ministério. Calero diz que preferiu sair do governo de cabeça erguida.
A Cultura (coitada!) caiu sob as mãos de Roberto Freire (PPS).
Quanto a novas quedas de ministros, a fila é longa. Os primeiros que a encabeçam são, por ordem, o próprio Geddel, José Serra (Relações Exteriores) e Eliseu Padilha (Casa Civil).
Em comum, além de estarem na marca do pênalti, todos eles estão também no “bico do corvo” da Lava Jato.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.