Os professores das instituições estaduais de ensino superior (IEES) deliberaram na tarde desta sexta (21) pela rejeição na proposta do governador Beto Richa (PSDB), que “retira” a mensagem da maldade, mas mantém o calote nos 250 mil servidores do Paraná.
“A suspensão do pagamento da reposição salarial em janeiro de 2017 não tranquiliza a categoria e é insuficiente para que os docentes suspendam a greve”, informaram os sindicatos docentes vinculados ao Andes – Sindicato Nacional nas universidades do Paraná.
O ensino superior público do estado conta com cerca de 100 mil alunos e 8 mil professores.
O governo afirmou que poderá reapresentar a proposta no final de novembro e isso gera insegurança no movimento nas universidades. Por isso, o entendimento das assembleias que deliberaram pela continuidade da greve no ensino superior é que a lei 18.493, aprovada por proposição do governo em junho de 2015, deve ser cumprida.
A decisão pela manutenção da greve dos professores das IEES, muito provavelmente, deverá impactar neste sábado (22) a assembleia dos educadores da educação básica cujo sindicato é a APP. Parte da categoria já se manifestou contra a suspensão do movimento paredista.
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