Em PG, Requião vai pedir a prisão de aliados do governador que disputam 2º turno

requiao_plauto_rangel_richaO senador Roberto Requião (PMDB) desembarca daqui a pouco no município de Ponta Grossa, região dos Campos Gerais, para participar da campanha de 2º turno do deputado Aliel Machado (REDE) à Prefeitura. Requião leva em seu bornal um arsenal explosivo contra aliados e o prefeito Marcelo Rangel (PPS), que tenta a reeleição.

O senador vai lembrar que o palanque de Rangel está recheado envolvidos na Operação Quadro Negro, que investiga desvio de R$ 50 milhões da educação do Paraná foi para a 1ª instância da Justiça Federal do Paraná. Em virtude disso, o desvio de R$ 4,7 milhões da Escola Estadual Francisco Pires Machado, que estava prevista para ser concluída em novembro de 2014, tem grandes chances de cair nas mãos do juiz federal Sérgio Moro – assim que concluir a Lava Jato.

Na semana passada, o deputado João Arruda (PMDB) já havia dado o tom da conversa que será continuada hoje por Requião: “O prefeito Marcelo Rangel tinha a obrigação de cobrar e fiscalizar a construção da escola no município. Não o fez. No mínimo foi omisso para com seu apoiador, Beto Richa, que, segundo as investigações do Ministério Público, usou o dinheiro que era destinado para a construção do estabelecimento de ensino na sua campanha pela reeleição”.

Segundo o Ministério Público, que comandou a investigação da Operação Quadro Negro, o dinheiro desviado teria abastecido campanhas eleitorais de políticos do governador Beto Richa (PSDB) e deputados que lhe dão sustentação na Assembleia Legislativa do Paraná.

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