A APP-Sindicato deverá deflagrar a partir desta quinta-feira (6) greve geral dos educadores contra o governador Beto Richa (PSDB) nas 2,1 mil escolas da rede pública do estado.
O magistério paranaense encara o novo calote anunciado pelo tucano como tentativa de humilhar mais de 100 mil trabalhadores na educação.
A reunião dos representantes regionais da APP para definir a estratégia do movimento paredista será às 8h30 desta quinta, em Curitiba.
A categoria ainda deverá elevar a temperatura da discussão propondo um pedido de impeachment do governador por crime de responsabilidade.
Beto Richa quer revogar a lei 18.493, de 24 de junho de 2015, que determina o governo estadual pague no dia 1º de janeiro de 2017 a inflação acumulada no ano de 2016, mais 1º relativo a perdas de 2015.
Na prática, o governador do PSDB rompe acordo que pôs fim à greve de 40 dias no ano de 2015, que culminou com o massacre de 213 pessoas no Centro Cívico.
A greve também é contra o fim de disciplinas como Filosofia, História, Sociologia, Artes e Educação Física no ensino Médio.
Uma greve da educação poderá atrapalhar a eleição de aliados de Richa em Curitiba, Ponta Grossa e Maringá. Haverá segundo turno nessas cidades no próximo dia 30 de outubro.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.