APP-Sindicato diz que greve é ‘contra a retirada de direitos’ dos educadores

hermes_app_greveO presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão, fez um primeiro balaço sobre a greve iniciada nesta segunda-feira (17) na educação básica do Paraná. Cerca de 50% das escolas estão paralisadas na manhã de hoje, mas, conforme a entidade, a tendência é que o movimento se amplie no decorrer da semana.

Segundo o dirigente, “não é uma greve de aumento salarial, de ganho. É contra a retirada de direitos.”

O governador Beto Richa (PSDB) quer revogar a lei da data-base, acordada ao fim da greve de 2015, que garante reposição da inflação deste ano em janeiro de 2017.

Além disso, a educação se manifesta contrariamente à MP 746 (reforma do ensino médio) e à PEC 241 (que congela os investimentos na educação por longos 20 anos).

Para fechar o repolho, a APP-Sindicato pede ainda que a Justiça Federal acelere a punição dos favorecidos pelo desvio de R$ 50 milhões da Educação, investigado pela Operação Quadro Negro, que financiaram a campanha de Richa e de deputados governistas — segundo o Ministério Público. Originalmente, o dinheiro seria destinado para a construção de novas escolas no estado.

A APP-Sindicato representa cerca de 100 mil educadores em todo o estado. Desses, 60 mil são da ativa (professores e funcionários de 2,1 mil escolas).

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