Plebiscito, já: Estados Unidos cogitam se posicionar contra o golpe no Brasil

Sanders_Obama_GolpeO ex-presidenciável e senador Bernie Sanders condenou nesta segunda (8) o golpe de Estado no Brasil. Em comunicado, o ex-rival de Hillary Clinton no Partido Democrata exortou o governo dos Estados Unidos a “tomarem uma posição definitiva contra os esforços para remover a presidente democraticamente eleita do Brasil, Dilma Rousseff“.

A declaração de Sanders tem peso político e poderá influenciar numa eventual decisão do presidente estadunidense Barack Obama.

“Para muitos brasileiros e observadores, o controverso processo de impeachment mais se assemelha a um golpe de Estado”, anotou em tom de preocupação em seu site oficial.

Sanders criticou a perda de direitos fundamentais pelos brasileiros levada a cabo pelo interino Michel Temer (PMDB).

“Depois de suspender a primeira presidente mulher do Brasil por razões duvidosas, o novo governo interino, sem um mandato para governar, aboliu o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. Eles imediatamente substituíram uma administração diversificada e representativa por um ministério composto inteiramente por homens brancos”.

O senador denunciou ainda que a gestão “não eleita” de Temer irá propor uma política de cortes de investimentos públicos em áreas essenciais, privatizará empresas, e imporá uma agenda social de direita.

Economia

Sanders sugere que os EUA apoiam uma solução no Brasil por meio de eleição direita.

“O esforço para remover a presidente Rousseff não é um julgamento legal, mas político. Os Estados Unidos não podem sentar-se em silêncio enquanto as instituições democráticas de um dos nossos aliados mais importantes são minadas. Nós devemos dar suporte às famílias trabalhadoras do Brasil e exigir que esta disputa seja resolvida com eleições democráticas”, disse.

Além do apoio do senador independente, Dilma também recebeu manifesto de 39 deputados norte-americanos contrários ao golpe.

Com informações do UOL.

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