Por unanimidade (por 11 votos a zero), o Supremo Tribunal Federal acompanhou o ministro Teori Zavascki, relator, para tornar o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em bi-réu na Lava Jato.
O relator do inquérito no STF afirma que Cunha é beneficiário e o verdadeiro controlador das contas secretas na Suíça.
A corte transformou o presidente da Câmara afasto em réu em ação que apura crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Cunha entrou no bico do corvo com a primeira denúncia no STF de que ele teria R$ 5 milhões em propina por contratos de navios-sonda da Petrobras.
O plenário também rejeitou recurso da defensa e, por maioria, manteve com o juiz Sérgio Moro os casos da mulher e da filha de Cunha.
Ontem (21), após coletiva de Cunha no Hotel Nacional,o Palácio do Planalto sinalizou pelo abandono completo do deputado afastado. Ou seja, o interino Michel Temer (PMDB) lançou o correligionário aos corvos.
O Supremo tem pressa na cassação para “higienizar” o golpe de Estado, pois, constitucionalmente, Cunha é o vice-presidente da República.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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