IstoÉ faz putaria disfarçada de jornalismo para tentar aprovar o golpe no Senado

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De repente, não mais que de repente, eis que a “bipolar” velha mídia desistiu de ignorar a presidente eleita Dilma Rousseff para atacá-la de forma virulenta. Por quê? Ora, porque o golpe subiu no telhado do Senado.

A revista IstoÉ se insere nesse consórcio da mídia golpista. Ela também entrou no desespero ante a possibilidade da volta de Dilma, graças à mobilização popular e ao desastre do vice interino.

A tentativa desesperada de salvar o golpe de Estado geram pautas hilárias, mentirosas e até infantis, como aquela no afã de demonizar Dilma afirmou que ela “pagava o cabeleleiro” com dinheiro desviado da Petrobras e, agora, que exigia recursos da Odebrecht para caixa 2.

É a velha tática de rolar com o adversário na lama.

Se a votação fosse hoje, os senadores rejeitariam o afastamento definitivo da presidente da República.

Economia

O governo provisório de Michel Temer (PMDB) não consegue repetir os dois terços necessários, ou seja, 54 votos dos 81 parlamentares.

Eis por que os golpistas “ressuscitaram” Dilma: o medo de sua volta por cima.

Os motivos que levaram os golpistas a perder “maioria” tem relação com a quantia de bandidos que tomaram o poder; a exclusão do povo do orçamento público; o privilégio para juízes, procuradores e congressistas; privatizações; ameaça a direitos trabalhistas e conquistas sociais; enfim, uma agenda de retrocessos de Temer.

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Abaixo, a nota do ministro afastado da Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, desmentindo a IstoÉ:

Matéria da revista “IstoÉ” é show explícito de mentiras

Em matéria publicada pela revista “IstoÉ”, sofro acusação leviana de ter pedido recursos por caixa 2 para a campanha da presidenta Dilma nas eleições de 2014. A matéria, totalmente editorializada, demonstra um primarismo chocante na apuração dos fatos e peca pelo princípio básico de não ouvir o outro lado. Portanto, de nada tem de jornalístico.

Tomarei as medidas jurídicas cabíveis contra a publicação.

O fecho da matéria demonstra seu único objetivo: atacar a presidenta Dilma. Querem, com isso, impedir a presidenta de voltar ao cargo para o qual foi legitimamente eleita. O texto da revista serviria perfeitamente a um panfleto produzido por um partido de oposição ao mandato da presidenta.

Quanto à minha conduta como coordenador financeiro da campanha de 2014, o diálogo descrito pela matéria, relatado em uma suposta delação premiada, nunca existiu. É mentira. Estive com o empresário Marcelo Odebrecht cumprindo a minha função de coordenador financeiro da campanha, arrecadando recursos, como fizeram outros que cumpriram a mesma função. Da mesma forma, estive com dezenas de outros empresários brasileiros, que podem testemunhar sobre a minha conduta ética e legal.

Jamais pedi e nem aceitei recursos que não fossem doados legalmente.
Jamais tratei de pagamentos de fornecedores da campanha Dilma com doadores. O contrato de comunicação da campanha com o publicitário João Santana totalizou R$ 70 milhões – e todos os pagamentos foram feitos legalmente, por meio de transferência bancária, após faturamento. Eu jamais estive com o empresário Marcelo Odebrecht tratando de doações para o PMDB.

Nenhuma dessas mentirias sobreviveriam a uma primeira apuração jornalista séria, em que, para cada acusação, se exigiria o mínimo de materialidade. As mentiras também não sobreviverão, se for o caso, a uma apuração criteriosa das autoridades.

O grupo Odebrecht foi um importante doador da campanha Dilma, da mesma forma como o foi da principal campanha adversária. Mais uma vez, buscam de todas as formas criminalizar as doações da campanha Dilma, procurando criar desgaste político e, no atual momento, condições para se viabilizar o impeachment.

Edinho Silva

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