O interino Michel Temer (PMDB) começa sofrer os efeitos, na Câmara, de uma base constituída como fruto da infidelidade e da traição.
O golpista começou sentir cheiro de enxofre no ar depois que “cortou” nomeações políticas nas estatais e disse “não apoiar nem defender” a criação de 14 mil novos cargos pelos deputados.
Vendo o entusiasmo inicial dos congressistas lhe escorrer entre os dedos, Temer já enxerga a presidente eleita Dilma Rousseff pelo retrovisor, isto é, ela se aproxima de novo do Palácio do Planalto à medida que ele não se firma.
Na verdade, Dilma já funga no cangote do interino. Que o digam os senadores!
O colunista Lauro Jardim, d’O Globo, também tratou sobre esse tema “cargos” nesta quarta (8):
Nada muda
“O travamento feito pelo governo para as nomeações de políticos para cargos federais já começa a resultar nas ameaças de praxe de obstrução da pauta feitas por deputados. Há um início de rebelião na base. Nada que não possa ser controlado — se as nomeações saírem.”
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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