A possibilidade é que 95% votem em plenário pela cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A avaliação não é do Blog do Esmael, pelo contrário, partiu de um integrante da tropa de choque do presidente afastado da Câmara.
Diante da iminente perda do mandato e, consequentemente da imunidade, Cunha estipulo o “deadline” (prazo fatal no jornalismo) a apreciação do relatório de cassação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), colegiado composto por 66 membros.
Caso a CCJ aprove a cassação e remeta o relatório para o plenário, continua avaliando o parlamentar ouvido pelo Blog do Esmael, Cunha renunciaria ao mandato e faria a delação premiada visando proteger a família que caiu nas garras da Lava Jato.
O script é esse e a Câmara está em polvorosa. A lista de Cunha tem ao menos 150 deputados, um ministro forte, o interino Michel Temer (PMDB) e vários governadores — inclusive um do Sul do país.
O ex-homem forte da República, que articulou o golpe contra Dilma, tem mandado recado claro ao Palácio do Planalto por meio de amigos: “Não vou sozinho. Vou carregar muita gente comigo.”
Eduardo Cunha poderá ser protagonista da maior delação premiada que o mundo já conheceu. Por isso ele já é chamado de “homem-bomba” em Brasília.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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