Petroleiros deflagram greve contra o ilegítimo governo de Michel Temer

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A Federação Única dos Petroleiros (FUP) anunciou nesta segunda-feira (30) que seus sindicatos paralisarão as atividades em todas as unidades da Petrobras, no próximo dia 10 de junho, pelo período de 24 horas.

A mobilização da FUP atende ao chamado das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo contra o governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB).

O movimento paredista antecede à greve nacional de todos os trabalhadores — ainda em gestação — contra o golpe de Estado.

Conselho Deliberativo da FUP indica greve de 24 horas no dia 10 de junho

Diante dos ataques contra a Petrobrás, o Pré-Sal e os direitos e conquistas da classe trabalhadora, que estão sendo desmontados pelos golpistas, a FUP e seus sindicatos indicam paralisação de 24 horas no dia 10 de junho. Esta data marcará a primeira grande mobilização nacional que as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizarão contra o governo ilegítimo de Michel Temer.

Economia

As representações sindicais petroleiras, reunidas nesta segunda-feira, 30, no Conselho Deliberativo da FUP, alertaram para o risco iminente de perda de direitos e de grave retrocesso que a categoria já vive e que serão intensificados com as intenções de privatização da Petrobrás e de entrega do Pré-Sal, reveladas por Michel Temer.

As medidas econômicas de seu governo ilegítimo, anunciadas na semana passada e já em curso, revelam o que vínhamos alertando: o objetivo do golpe é derrubar as conquistas que garantimos a duras penas ao longo dos últimos anos. Retirar direitos da classe trabalhadora, arrochar salários, reduzir os investimentos do Estado na educação, saúde, habitação e outras áreas sociais, privatizar empresas públicas, entregar o Pré-Sal e o que restou das nossas riquezas são medidas que atendem à Fiesp, às transnacionais, ao mercado de capitais e aos demais financiadores do golpe.

Na Petrobrás não será diferente. Tudo indica que a nomeação de Pedro Parente se consolidará nos próximos dias e através dele será retomada a agenda de desmonte de direitos e de privatização iniciada por Fernando Henrique Cardoso nos anos 90 e que foi estancada durante o governo Lula. Somente com resistência e mobilização, os petroleiros terão a chance de impedir o violento retrocesso que atingirá a categoria nos próximos meses.

O dia 10 de junho deve ser uma resposta unitária de todos os petroleiros contra o golpe em curso no país e na Petrobrás.

Fonte: FUP

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