O espectro da eleição presidencial antecipada volta a rondar o mundo político brasileiro, pois a presidente Dilma Rousseff tende anunciar apoio à convocação de nova disputa para 2 de outubro deste ano.
Praticamente há consenso nos movimentos sociais e na base de sustentação do governo sobre a conveniência de Dilma encurtar seu próprio mandato para pôr cabo à crise e à ilegitimidade do vice Michel Temer.
Provavelmente daqui a 10 dias, o Senado deverá aprovar o afastamento de Dilma por 180 dias. Nas palavras do senador Roberto Requião (PMDB-PR), os parlamentares até se convenceram de que a presidente não tem responsabilidade, mas “já negociaram o voto antes” (veja o vídeo).
A questão central remetida no título desta matéria é: eleição presidencial casada com a corrida pelas prefeituras municipais seria um fato bom ou ruim para os atuais prefeitos?
O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), por exemplo, como iria se virar nesse quadro, haja vista ele ter sido eleito com apoio do PT e ter disputado o apoio de Dilma — publica e judicialmente — com o ex-prefeito Luciano Ducci (PSB)?
Como se sabe, tanto Ducci quanto Fruet se declaram hoje ex-dilmistas.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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