A reunião de três minutos do diretório nacional do PMDB, que decidiu pelo “rompimento” com o governo federal, na semana passada, cada vez mais se consolida como uma farsa.
A palavra de ordem do vice-presidente da República e presidente da legenda, Michel Temer, pela entrega imediata dos cargos que dispunha em nome do golpe contra Dilma Rousseff.
Qual o quê! Quase uma semana depois, Temer mantém intactos cargos comissionados no governo federal. Talvez o mais emblemático seja o caso do assessor da Vice-Presidência, Rodrigo Rocha Loures, uma espécie de “sombra” do capitão do golpe.
Rocha Loures era um dos mais entusiasmados na reunião de 29 de março, que definiu pela entrega dos cargos ocupados pelo PMDB. Entretanto, segundo o Portal da Transparência, ele continua lotado em função comissionada (sem concurso) no Palácio do Planalto.
Portanto, a bravata do vice Michel Temer pegou muito mal entre a opinião pública, a frente política, e entre seus correligionários. Para usar uma expressão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi “burrice”.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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