Após 1 ano do massacre de Richa, educação segue abandonada no PR

Captura-de-Tela-2015-04-29-às-19.53.44A educação pública estadual do Paraná continua sob intensos ataques do governador Beto Richa (PSDB) mesmo depois de um ano do massacre de 29 de abril. Por isso mesmo, as mobilizações desta semana não serão somente para relembrar aquele ato covarde no Centro Cívico, mas para pressionar o tucano a cumprir seu dever para com o futuro dos paranaenses.

Há denúncias de falta de merenda em escolas de todo o estado em função do atraso por parte do governo em adquirir os alimentos para os estudantes.

As instalações de muitas escolas escolas também estão precárias em decorrência da corrupção sistêmica no governo do PSDB.

Depois da descoberta de desvios de recursos para a construção e reformas de escolas, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na operação Quadro Negro, todas as obras foram paralisadas e passam por auditoria. Novamente, quem sofre são os estudantes e educadores que trabalham em sofríveis condições.

Como se não bastasse, segundo a APP-Sindicato, o governo do estado deve mais de R$ 173 milhões aos professores e servidores da educação estadual. São calotes nos pagamentos de promoções e progressões previstas em lei que se arrastam por mais de um ano e prejudicam as carreiras e a organização pedagógica.

A entidade estima que quase 44 mil profissionais, só na educação, sofrem com mais esse calote de Richa.

Economia

Entretanto, não falta dinheiro para Beto Richa promover farra com contratação de novos comissionados (servidores de livre nomeação, sem concurso).

Mas os professores do Paraná não se calaram e seguem na luta, na resistência contra os ataques do governador à educação pública estadual.

Nesta sexta-feira, 29 de abril, os educadores de todo o estado irão paralisar as atividades em memória do massacre, mas também por melhores condições de trabalho e por mais qualidade na educação.

O Blog do Esmael, em parceria com a TV 15, vai transmitir ao vivo para o Brasil e o mundo a manifestação em Curitiba, que inicia pela manhã e segue por todo o dia.

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