O plano era levar Lula para Curitiba

Sequestro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizado ontem (4), em São Paulo, tinha como objetivo embarcá-lo para Curitiba, quase que clandestinamente, haja vista que o “prisioneiro” foi levado para o aeroporto de Congonhas, mesmo a Polícia Federal possuindo suntuosa sede na Marginal Tietê; juiz Sérgio Moro não reuniu todas as condições objetivas e subjetivas para transferir o sequestrado para a capital paranaense porque aconteceram duas “cagadas” na 24ª Operação Lava Jato: 1- a existência de um maluco no aeroporto chamado Professor Luizinho, ex-deputado petista, que estava em viagem e iniciou uma confusão sem precedentes quando soube que seu companheiro está detido ali; 2- Lula é um dos maiores líderes mundiais do trabalhismo, o que gerou comoção e solidariedade internacional; portanto, momentaneamente, tentativa de golpe-midiático associado à Globo bateu na trave.
Sequestro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizado ontem (4), em São Paulo, tinha como objetivo embarcá-lo para Curitiba, quase que clandestinamente, haja vista que o “prisioneiro” foi levado para o aeroporto de Congonhas, mesmo a Polícia Federal possuindo suntuosa sede na Marginal Tietê; juiz Sérgio Moro não reuniu todas as condições objetivas e subjetivas para transferir o sequestrado para a capital paranaense porque aconteceram duas “cagadas” na 24ª Operação Lava Jato: 1- a existência de um “maluco” no aeroporto chamado Professor Luizinho, ex-deputado petista, que estava em viagem e iniciou uma confusão sem precedentes quando soube que seu companheiro está detido ali; 2- Lula é um dos maiores líderes mundiais do trabalhismo, o que gerou comoção e solidariedade internacional; portanto, momentaneamente, tentativa de golpe-midiático associado à Globo bateu na trave.

O sequestro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizado ontem (4), em São Paulo, teve lances cinematográficos e também cenas de comédia pastelão.

Com o objetivo de perpetrar um golpe midiático em conluio com a Globo contra o PT e a presidente Dilma Rousseff, o plano era embarcar Lula “clandestinamente” para Curitiba – a Nova Guantánamo, segundo os juristas.

Não é à toa que o ex-presidente foi levado para o aeroporto de Congonhas, embora a Polícia Federal tenha uma suntuosa sede na Marginal Tietê, que seria de mais difícil acesso a manifestações.

O diabo é que força-tarefa da Lava Jato não contava com dois eventos: 1- a existência de um “maluco” no aeroporto chamado Professor Luizinho, ex-deputado petista, que estava em viagem e iniciou uma confusão sem precedentes quando soube que seu companheiro está detido ali; 2- Lula é um dos maiores líderes mundiais do trabalhismo, o que gerou comoção e solidariedade internacional.

O juiz Sérgio Moro não reuniu todas as condições objetivas e subjetivas para transferir o sequestrado para a capital paranaense, ou seja, “amarelou” diante do quadro que prometia “venezuelizar” o país.
É bom anotar que o advogado do ex-presidente denunciou que não tivera acesso a seu cliente durante boa parte da clausura em Congonhas.

Economia

O distinto leitor deve perguntar a seus botões: “mas não havia mandado de prisão contra Lula, portanto como iriam transferi-lo para Guantánamo?”. Ora, mas por que precisaria de um mandado se a operação golpista-midiática fora completamente revestida de ilegalidades?

Até um calouro do curso de Direito sabe que a “condução coercitiva” só é possível diante da recusa do réu ou testemunha após intimação pelo juiz. Não ocorreu. Logo, para quem “faltou” a essa aula, levar Lula para Curitiba seria só um detalhe – se não fosse a sucessão de “cagadas” a frustrar a operação.

O ministro Marco Aurélio Mello arremata a trapalhada de Sérgio Moro: “Só se conduz coercitivamente, ou, como se dizia antigamente, debaixo de vara, o cidadão de resiste e não comparece para depor. E o Lula não foi intimado”.

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