Quem defenderá Dilma da nova ofensiva golpista?

Dilma Rousseff cumpre agenda no Chile ao lado da homóloga Michele Bachelet; na agenda oficial da presidente brasileira não consta participação na festa dos 36 anos do PT, cujas atividades se encerram neste sábado (26) no Rio de Janeiro.
Dilma Rousseff terá que escolher um lado se quiser atravessar esse Rubicão e deixar claro que bandeiras ela defende, pois, muito pior que a dureza da oposição, é sofrer crise de desconfiança entre os seus dentro da própria casa; uma das formas de recuperar-se seria vetando a entrega do pré-sal, por exemplo, e detonando outras pautas conservadoras que tramitam no Congresso Nacional. (Dilma cumpre agenda no Chile ao lado da homóloga Michele Bachelet; na agenda oficial da presidente brasileira não consta participação na festa dos 36 anos do PT, cujas atividades se encerram neste sábado (26) no Rio).

O mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) corre risco novamente, agora no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A prisão do marqueteiro e conselheiro João Santana, que esteve à frente de suas duas campanhas, é a senha dada pela Operação Lava Jato para nova ofensiva dos golpistas de plantão capitaneados pela direita (PSDB, DEM e PPS, principalmente).

A pergunta que todos fazem no mundo político é: quem irá às ruas para defender o mandato de Dilma se o governo dela virou trincheira justamente daqueles que a açoitam?

A condução econômica da petista é conduzida hoje pelos oposicionistas, haja vista a retirada da obrigatoriedade da Petrobras na camada de pré-sal. Parece até uma “barganha” por um pouco mais de oxigênio.

As concessões de Dilma aos entreguistas do PSDB, além de não ganhar o apoio deles, deixam-na isolada na arena política das ruas. Ela ainda pode perder mais chão num momento de incertezas democráticas. Os trabalhadores de todas as centrais sindicais sentem-se “traídos” pela presidente da República que ajudaram reeleger em 2014.

É importante abrir aqui um parêntese. Em 2011, o Blog do Esmael, bem como a blogosfera progressista, já criticava a “faxina” da presidente Dilma Rousseff criada pelo marqueteiro João Santana. Para quem não se recorda, tratava-se de uma “bem bolada” entre governo e velha mídia. Em 20 de outubro de 2011, portanto, há quase cinco anos, o Blog do Esmael fizera a seguinte pergunta: “será que Dilma deixará ser governada pela mídia golpista e, logo mais, derrubada? Só a própria presidenta está habilitada a responder esta questão”. Fecha-se o parêntese.

Resumo da ópera: Dilma terá que escolher um lado se quiser atravessar esse Rubicão e deixar claro que bandeiras ela defende, pois, muito pior que a dureza da oposição, é sofrer crise de desconfiança entre os seus dentro da própria casa; uma das formas de recuperar-se seria vetando a entrega do pré-sal, por exemplo, e detonando outras pautas conservadoras que tramitam no Congresso Nacional.

Economia

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