O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, em decisão liminar, suspendeu ontem à noite (8) o golpe na Câmara.
O magistrado atendeu uma solicitação do PCdoB, que questionou o rito para a instalação da comissão especial que analisará o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Pois bem, o STF freou o golpe da oposição. Agora, hoje, todas as atenções se voltam para a cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado de possuir contas secretas na Suíça e de ser “usufrutuário” da corrupção na Petrobras. Ele é réu na Lava Jato do juiz Sérgio Moro.
Portanto, Eduardo Cunha volta para o bico do corvo.
Na Câmara, os deputados falam que Cunha tem poder suficiente para impedir o início das investigações contra si. Dizem, inclusive, que o peemedebista tem como meta derrubar Dilma.
O diabo é que, por muito menos, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) foi para o xilindró. Deu azar porque citou ministros do STF em supostas manobras para atrapalhar a Lava Jato, senão estaria por aí livre, leve e solto.
Resumo da ópera: cai quem piscar primeiro, segundo os parlamentares.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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