Supremo freia golpe e põe Eduardo Cunha no bico no corvo

Conselho de Ética da Câmara já adiou a instalação da investigação de Eduardo Cunha por cinco vezes. Nesta quarta-feira (9), o colegiado volta se reunir às 13h30; presidente da Câmara é acusado de possuir contas secretas na Suíça e de ser “usufrutuário” da corrupção na Petrobras.
Conselho de Ética da Câmara já adiou a instalação da investigação de Eduardo Cunha por cinco vezes. Nesta quarta-feira (9), o colegiado volta se reunir às 13h30; presidente da Câmara é acusado de possuir contas secretas na Suíça e de ser “usufrutuário” da corrupção na Petrobras.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, em decisão liminar, suspendeu ontem à noite (8) o golpe na Câmara.

O magistrado atendeu uma solicitação do PCdoB, que questionou o rito para a instalação da comissão especial que analisará o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Pois bem, o STF freou o golpe da oposição. Agora, hoje, todas as atenções se voltam para a cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado de possuir contas secretas na Suíça e de ser “usufrutuário” da corrupção na Petrobras. Ele é réu na Lava Jato do juiz Sérgio Moro.

Portanto, Eduardo Cunha volta para o bico do corvo.

Na Câmara, os deputados falam que Cunha tem poder suficiente para impedir o início das investigações contra si. Dizem, inclusive, que o peemedebista tem como meta derrubar Dilma.

O diabo é que, por muito menos, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) foi para o xilindró. Deu azar porque citou ministros do STF em supostas manobras para atrapalhar a Lava Jato, senão estaria por aí livre, leve e solto.

Economia

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