Secretários e comissionados debandam do PT para ficar com Fruet

Assédio de Gustavo Fruet a quadros políticos aliados abre guerra com PT; petistas debandam do partido para ficar no cargo e com a reeleição do prefeito em 2016; petistas confirmam candidatura própria e, num eventual segundo turno, já descartam apoio a pedetista.
Assédio de Gustavo Fruet a quadros políticos aliados abre guerra com PT; petistas debandam do partido para ficar no cargo e com a reeleição do prefeito em 2016; petistas confirmam candidatura própria e, num eventual segundo turno, já descartam apoio a pedetista.
O presidente do PT de Curitiba, Natalino Bastos, em entrevista ao Blog do Esmael, confirmou nesta segunda-feira (9) debandada de quadros do partido rumo ao PDT do prefeito Gustavo Fruet.

Segundo o dirigente petista, três baixas foram observadas no dia de hoje. A saber: a secretária Municipal de Mulheres, Roseli Isidoro; Tom Vargas, administrador Regional CIC; e Marcos Vieira, líder comunitário, suplente de vereador da agremiação.

“Quero acreditar que eles fizeram uma opção de sair do partido para ingressar no PDT, não por apego ao cargo”, declarou Natalino. “Da mesma forma que eles estão saindo outros tanto fazem o movimento inverso, de entrada”, garantiu.

Natalino afirmou ainda que há um movimento, assédio maior, da gestão do pedetista visando fortalecer a reeleição do prefeito Gustavo Fruet. “De certa forma, isso acaba enfraquecimento do PT. Isso implode a possibilidade de apoio num eventual segundo turno”, disse.

O presidente do PT vê um movimento articulado do PDT para levar os quadros do partido. Segundo ele, a debandada não tem apego pessoal dos companheiros aos cargos que ocupam. “Não quero acreditar nisso”.

Natalino aproveitou a entrevista para convocar o encontro municipal do PT, no dia 28 de novembro, para debater entre candidatura própria e aliança. De acordo com ele, a legenda, a princípio, lançará o deputado Tadeu Veneri se colocou com candidato a prefeito de Curitiba. “Mas ainda temos as nossas etapas internas até confirmá-lo”.

Economia

“Anteriormente, o PDT era tido como nosso aliado prioritário, mas, agora, depois desse assédio, cresce a possibilidade de composição com o PMDB num eventual segundo turno”, redirecionou Natalino Bastos.

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