O governador Beto Richa (PSDB) continua fazendo do Paraná uma extensão de Paris, ou seja, uma festa.
O tucano prorrogou um contrato de R$ 30 milhões para um companheiro de viagem, Carlos Henrique Gusso, dono da Risotolândia, que fornece quentinhas para o sistema carcerário do estado. Claro, com dispensa de licitação.
A lebre foi levantada nesta sexta-feira (13) pelo repórter Euclides Lucas Garcia, do jornal Gazeta do Povo.
Gusso, também chamado de “Cassi” pelos mais íntimos, esteve na polêmica comitiva do governador que percorreu França, Rússia e China.
Esse contrato que foi generosamente prorrogado por um ano já foi objeto da coluna do ex-secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, em coluna publicada há cinco meses no Blog do Esmael. Note que o delegado fora chefe da polícia do próprio governador Beto Richa.
Na época, Almeida César levantou suspeita de corrupção “sobre os polpudos e rentáveis contratos de fornecimento de alimentação para presos no Paraná” e, ao pedir que o Gaeco e Ministério Público dessem uma olha no contrato da Risotolândia sugeriu: “Pode ser que se descubra algo ainda mais mal cheiroso que os excrementos dos presos nos pratos de marmita”.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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