No segundo dia, fracasso na “greve” de caminhoneiros continua no país; agora com violência de golpistas

bloqueiosOs bloqueios nas estradas organizados pelo Comando Nacional do Transporte não são uma greve. Não existe nenhuma decisão por parte dos caminhoneiros de paralisar as atividades. Muito pelo contrário, os sindicatos e federações de caminhoneiros são contra os bloqueios. Não existe uma pauta de reivindicações dos caminhoneiros. Eles só querem derrubar a presidenta Dilma Rousseff (PT).

Ou seja, a tal “greve dos caminhoneiros” é só mais um capítulo da dor de cotovelo sem fim do PSDB e aliados, que depois de um ano, ainda não se conformaram com mais uma derrota nas eleições presidenciais de 2014. Eles apostam no caos e não se importam com quem sairá prejudicado.

O resultado disso tudo é que o movimento está enfraquecido pois não tem a simpatia nem a adesão da grande maioria dos caminhoneiros, sejam autônomos ou contratados. É um movimento de empresário. É locaute.

Um dos líderes do Comando Nacional do Transporte, Ivar Schmidt, é tucano declarado e não esconde que o atual movimento foi convocado em apoio aos grupos da direita conservadora como Movimento Brasil Livre, o Vem Pra Rua e o Revoltados On Line.

Mas até aí, existe a liberdade de expressão. O problema é que na prática, os caminhoneiros que estão simplesmente trabalhando, são obrigados a parar nos bloqueios e a participar do movimento. Os que se recusam tem seus veículos depredados e sofrem ameaças. Já houve denúncias de cárcere privado nos bloqueios.

Os caminhoneiros que não querem parar nos bloqueios estão parando em postos de gasolina para esperar o movimento passar. Mas até nessas paradas estão acontecendo abusos. Segundo matéria da Tribuna do Norte, sete carretas foram incendiadas em pátio de posto em Mauá da Serra (PR).

Economia

Em entrevista coletiva nesta segunda (9), o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou que o governo respeita as manifestações e está aberto ao diálogo, mas salientou que o movimento não encaminhou uma pauta de reivindicação.

“No nosso entendimento é uma greve pontual que atinge pontualmente algumas regiões do país. É infelizmente uma greve que se caracteriza como uma aspiração única de desgaste político do governo”, salientou.

Para o ministro, é preciso colocar os interesses da população acima de outras questões. “Esperamos efetivamente que aqueles que estão envolvidos nessa mobilização, que têm único objetivo de desgaste político, que possam colocar acima de qualquer outra questão os interesses da população brasileira”, enfatizou.

Com informações do Portal Vermelho

Deixe um comentário