O deputado federal Ricardo Barros (PP) apresentou emenda ao orçamento da União para que seja triplicado o fundo partidário, que é a verba para sustentação dos partidos políticos. Caso aprovada, a verba destinada às legendas teria um acréscimo de R$ 600 milhões.
Seria uma forma de compensar em parte a dificuldade de financiamento da atividade política com as “perdas” ocasionadas pelo fim do financiamento privado das campanhas.
Acontece que o mesmo Ricardo Barros (PP) propôs um corte de cerca de R$ 10 bi no programa Bolsa Família, principal programa social do País desde os governos do ex-presidente Lula.
Novamente o “Leitão Vesgo”, que é como Barros como ficou conhecido por “mamar em uma teta de olho na outra”, deixa claro que para ele e boa parte dos políticos tradicionais, é preferível sempre cortar dos mais pobres do que reduzir os próprios benefícios.
Essa também é a lógica do governo de Beto Richa, que por sinal tem a esposa de Barros, Cida Borguetti (PROS), como vice; e o apoio da filha, Maria Victoria (PP), na “Bancada do Camburão”.
Com informações da Coluna Poder da Folha de São Paulo.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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