Cunha tenta reanimar cadáver do impeachment; Aécio também quer retomar ‘golpe paraguaio’

O defunto do impeachment -- tal qual os zumbis -- poderá levantar das tumbas se Dilma não mudar o viés da economia, reduzir juros e privilegiar o consumo. O crescimento de desemprego e a recessão são perigos reais.
O defunto do impeachment — tal qual os zumbis — poderá levantar das tumbas se Dilma não mudar o viés da economia, reduzir juros e privilegiar o consumo. O crescimento de desemprego e a recessão são perigos reais.
A tese da velha mídia de que houve negociação entre governo e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, teve seu segundo desmentido em menos de 24 horas.

A primeira chapuletada veio ontem (18) de Estocolmo, Suécia, quando a presidenta Dilma Rousseff (PT) lamentou que Cunha fosse um brasileiro.

A segunda desmentida se completou hoje (19) com a tentativa do presidente da Câmara reanimar o cadáver do impeachment ao recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender 3 liminares que interromperam o rito de afastamento da presidenta.

No entanto, o defunto do impeachment — tal qual os zumbis — poderá levantar das tumbas se Dilma não mudar o viés da economia, reduzir juros e privilegiar o consumo. O crescimento de desemprego e a recessão são perigos reais. A presidenta implementa a pauta dos adversários e ainda apanha.

Outro ponto importante diz respeito ao apoio do PSDB à retomada do “golpe paraguaio”, pois Aécio Neves não se conforma em esperar até 2018. Quer por que quer atropelar a Constituição Federal para atingir seu objetivo. Se aliou a Cunha prometendo salvar-lhe o mandato.

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