“Pacote de Maldades 3” do governo Beto Richa prevê maracutaia de R$ 6 bilhões com recebíveis

richa_recebiveisRecentemente, estupefato, o site Livre.Jor anotou que o governo do Paraná criara uma nova empresa denominada Companhia Paranaense de Securitização (PRSEC). Dentre os sócios consta Mauro Ricardo Costa, secretário Estado da Fazenda, interventor nacional do PSDB nas finanças do estado, cujo currículo invejaria até Al Capone.

Ironicamente, a lei 18.468 que criou a PRSEC foi assinada dia 29 de abril — data do fatídico massacre de professores no Centro Cívico, onde 213 pessoas ficaram feridas durante luta contra o “Pacote de Maldades 2” que confiscou de R$ 8 bilhões da ParanáPrevidência.

Pois bem, agora o governador Beto Richa (PSDB) lança “Pacote de Maldades 3” para acelerar o crescimento para baixo, como se o estado fosse uma crina de cavalo — que também cresce para baixo.

Tal qual o médico legista que disseca o cadáver, o Blog do Esmael também vai dissecar esse novo “Pacote de Maldades 3” que busca ‘dinheiro fácil’ para retroalimentar a farra e a falta de planejamento do governo tucano (“choque de gestão”).

Como o PAC tucano (Programa de Aceleração da Crina) não é autossustentável, em breve será necessário o “Pacote de Maldades 4” calcado e mais tarifaços e aumento de impostos.

Volto à criação da PRSEC. A empresa tem como objetivo a “estruturação e implementação de operações que envolvam a emissão e distribuição de valores mobiliários, ou outra forma de obtenção de recursos junto ao mercado de capitais, lastreada em direitos creditórios de titularidade do Estado”.

Economia

Ou seja, Mauro Ricardo Costa ganhou carta branca para realizar uma maracutaia chamada “securitização de recebíveis” que pode chegar a R$ 6 bilhões, mas o governo prevê arrecadar apenas R$ 1 bilhão.

Funciona mais ou menos assim: Richa/Mauro Ricardo contratará um banco, por meio da PRSEC, visando estruturar esses créditos do tesouro estadual e por esse serviço pagará uma “comissão” para antecipar esse dinheiro ao estado do Paraná. Ações da Copel e da Sanepar seriam dadas como garantia na negociata. Na prática essas duas empresas símbolos passariam para controle privado, conforme já havia antecipado em maio o próprio secretário da Fazenda.

Mais tarde, didaticamente, Garganta Profunda de Londrina, o nosso Julian Assange das Araucárias, ajudará nessa tarefa de dissecar o cadáver do “Pacote de Maldades 3” e especialmente a bilionária antecipação de recebíveis.

Para quem não se lembra, o “Pacote de Maldades 2”, em fevereiro, confiscou a poupança previdenciária; o “Pacote de Maldades 1”, impôs os tarifaços e aumentou impostos como IPVA e ICMS.

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