Os principais partidos que compõem a base de sustentação do governo Dilma no Congresso — PT, PMDB, PCdoB e setores do PSB — realizam na próxima sexta-feira (28), em Curitiba, um ato político nacional contra a política econômica do ministro da Fazenda Joaquim Levy.
O evento na capital paranaense contará com as presenças dos senadores Roberto Requião (PMDB-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Paulo Paim (PT-RS) e Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Convocado sob o título de “Frente Nacional Popular e Democrática”, o movimento também reunirá o arcebispo curitibano Dom José Antonio Peruzzo, o cientista político Roberto Amaral, ex-presidente nacional do PSB, e o ex-governador gaúcho Tarso Genro (PT).
Levy se transformou no principal alvo de críticas no Congresso Nacional de partidos governistas, PT e PMDB, e no próprio Palácio Planalto, que o desautoriza constantemente.
Na última quinta-feira, dia 20, o titular da economia também foi apontado nas manifestações dos movimentos sociais, organizadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil, em todo o país, como responsável pela crise “política” e “econômica” do governo Dilma.
Sem apoio nos partidos e em crescente isolamento no Planalto, o ministro da Fazenda entrará esta semana na marca do pênalti e o ato deste fim de semana em Curitiba poderá “finalizá-lo”, isto é, fulminá-lo.
Pelo Twitter, Requião antecipa o que o grupo nacionalista pedirá no evento de sexta:
“Dilma tem apoio de banqueiros desde que mantenha Levy. Muda Levy e terá apoio do Brasil”, resumiu.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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