Movimento ‘Vítimas do HSBC’ expõe a violência e o assédio moral contra trabalhadores de bancos

interno2bO Banco HSBC está se retirando do país após figurar em denúncias de corrupção e lavagem de dinheiro. Há uma semana foi anunciada a venda de toda a estrutura do HSBC no Brasil ao Banco Bradesco. Mas a história da presença do banco inglês no Brasil, que já começou nebulosa nos anos 90, quando o Bamerindus foi vendido por R$ 1 (um real) no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ainda está longe de terminar.

Foi lançado neste domingo (9) o movimento “Vítima do HSBC” que tem por objetivo expor a humilhação, assédio moral, terrorismo psicológico e ameaças de demissão praticadas contra os funcionários do banco como prática de gestão para alcance e superação de metas.

Segundo o movimento, essas práticas estão levando milhares de pessoas à depressão, doenças, fadiga, stress, frustração e até suicídio.

Os dados que embasam o movimento foram coletados através de pesquisa entre os bancários demitidos, e os que desenvolveram doenças físicas ou psíquicas em função do trabalho. Os arquivos de 4 mil trabalhadores e mais de mil e quinhentas ações trabalhistas foram analisadas, além de informações da Previdência e do Ministério de Saúde.

No site e na página Vítimas do HSBC no Facebook estão sendo publicados vídeos com depoimentos das vítimas do banco. As histórias são surpreendentes.

O movimento é uma iniciativa do Instituto Defesa da Classe Trabalhadora – Declatra, que se intitula uma instituição de pesquisas, debate, ação política e desenvolvimento de atividades acadêmicas e culturais e tem entre seus membros tem, os advogados Wilson Ramos Filho (Xixo) e Mirian Gonçalves (PT), vice-prefeita de Curitiba.

Economia

Confira o vídeo que apresenta o “Vítimas do HSBC”: 

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