Lá (SP) e cá (PR), governos do P$DB mostram similaridade em corrupção na Receita Estadual

receitaO governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), trocou a cúpula da Receita Estadual diante das investigações sobre um suposto esquema de desvios bilionários de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) por fiscais do Estado. Ao menos dez servidores foram exonerados.

O escândalo de lá tem muita similaridade com o de que cá, no Paraná. No entanto, o remédio oferecido pelo governador Beto Richa (PSDB) tem sido menos amargo para os envolvidos. Mesmo presos os delegados da Receita Estadual, indiciados em corrupção análoga à paulista, eles continuam a receber salários.

Além disso, por aqui as denúncias chegam até a família do governador Beto Richa, com o envolvimento da esposa e do primo, o lobista Luiz Abi Antoun, que também esteve preso sob a acusação de liderar a quadrilha.

Diferente da atitude de Alckmin, que trocou a cúpula, a única atitude de Richa, até agora, foi o fechamento de duas delegacias da Receita (Foz do Iguaçu e União da Vitória). Mesmo assim, o governador nega que o fechamento das delegacias tenha ligação com as denúncias.

Em São Paulo, as investigações do Gedec (Grupo Especial de Repressão a Delitos Econômicos), do MPE (Ministério Público Estadual), e da Polícia Civil apuram envolvimento de ao menos 15 pessoas, entre fiscais e parentes, no esquema, por enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Aqui no Paraná, todos os chefes de fiscalização da Receita Estadual do Paraná, indicados pelo governador Beto Richa, foram presos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Eles são acusados de corrupção no órgão fazendário e, segundo delação premiada, parte da propina irrigou a reeleição do tucano. Após as prisões, a arrecadação do estado começou a subir.

Economia

Com informações do Brasil 247.

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