Além do governador Beto Richa, Gaeco pede investigação da secretária de Administração por fraude em licitação

Dinorah_RichaPromotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pediram nesta quarta-feira (15) abertura de investigação da secretária de Estado da Administração e Previdência, Dinorah Nogara, nos crimes praticados na Operação Voldermort. Como ela tem foro privilegiado, a solicitação foi encaminhada ao procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia, chefe do Ministério Público do Paraná.

Além da secretária, o Gaeco também pediu abertura de investigação contra governador Beto Richa (PSDB), do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Durval Amaral, e de seu filho, o deputado estadual Tiago Amaral (PSB), no esquema de corrupção na Receita Estadual. Neste caso, trata-se da Operação Publicano.

A secretária da Administração é suspeita de facilitar fraude em licitação de oficinas mecânicas, que faziam reparos em viaturas da PM, em favor do lobista Luiz Abi Antoun, primo do governador, que esteve preso duas vezes. O parente de Beto Richa é apontado pelo Ministério Público como chefe da quadrilha e é investigado nas duas operações do Gaeco (Publicano e Voldemort).

Dinorah e o deputado Tiago Amaral, se o Ministério Público oferecer denúncia, serão investigados pelo Tribunal de Justiça do Paraná. O processo do governador Beto Richa subiria para Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o do conselheiro Durval Amaral iria para Supremo Tribunal Federal (STF).

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